F i n a l m e n t e consegui fazer a torta de figo da Fer com a última leva de figos orgânicos do mercado. Por pouco não ficou para o próximo verão. A combinação do queijo de cabra com mel e figos é realmente especial. A Estela gostou, mas não morreu de amores. O David não quis provar apesar da curiosidade. Já a Cecília comeu uma fatia inteirinha. :-) Corram lá para anotar a receita. Recomendadíssima! ♥
Segunda ou terceira tentativa e outra vez o mesmo resultado. Nem bom nem ruim, mas okay. E eu acho que já descobri o motivo. Eu cismo em fazer estes bombons com açúcar sucanat e não dá certo porque o açúcar não dissolve, pesa e se acumula no fundo do processador e com isso o chocolate fica super amargo para o meu paladar e com o gosto forte do açúcar. Da próxima vez tentarei com maple syrup ou mel puro de cravo que é mais suave.
Apesar do resultado... As crianças adoram fazer chocolate em casa. É muito mágico para elas ver o processo acontecer diante dos seus olhos. E esta é uma receita muito simples e nutritiva que leva óleo de coco, cacau em pó, sal marinho, extrato de baunilha e algum tipo de adoçante do bem. Desta vez recheamos os bombons com amêndoa, amendoim, uva-passa e cereal de arroz integral (rice crisps). A Estela pediu para rechear com morango da próxima vez e eu quero experimentar com coco ralado. Hmmmm...
Um dos bolos mais delicados, perfumados, saborosos e refinados que já fiz para nós. Apreciado por todos até o último farelinho. Outra receita linda do Share que eu farei repetidas vezes com o maior prazer. Inclusive decidi que farei para o aniversário do David que comeu com gosto, acompanhando uma cobertura de chocolate bem leve com raspas de chocolate (se eu não mudar de ideia até a ocasião).
Sempre que faço receitas sans glúten procuro seguir o modo de preparo à risca, lendo com atenção repetidas vezes antes de medir e começar a misturar os ingredientes para que nada dê errado ou seja desperdiçado. Nessas horas o meu lado "Monk" me serve muito bem. ;-) E esta receita provou que eu tenho jeito pra coisa ainda.
Este bolo não durou 24 horas na nossa cozinha. Assei para o lanche da tarde, servi para mim e para o Antonio após o jantar e as crianças comeram o que sobrou no café da manhã. A fragrância da farinha de amêndoas combinada com o suco de laranja, extrato de amêndoa e vinho seco exalou pela casa como uma nota musical. E acho até que dançamos ao redor da mesa.
Com calma publicarei a lista de ingredientes e modo de preparo.
Eu não sei vocês, mas eu adoro omeletes para o almoço e as crianças também (até uma certa idade, depois se cansam...acho que eu exagero um pouco). :-) Nesta semana eu aproveitei a abundância de tomates da fazenda e fiz para mim e para a Cecília.
A receita abaixo inclui: ovos caipiras, tomates, queijo feta e orégano. Ara sô, bão demais!
Semana passada tirei algumas horinhas para namorar livros de culinária na livraria e voltei para casa com algumas novidades. Foi com muita alegria que folhei o Jerusalem com as minhas próprias mãos depois de ter escutado tanto sobre ele... acabou vindo para a estante com muito carinho. Estou adorando estes novos desafios na cozinha que exigem que eu saia da minha zona de conforto, do meu baião de cinco e das minhas limitações geográficas. E o mais louco é que tem muitas outras áreas da minha vida passando pela mesma situação de reafirmação e questionamento de ideias e valores. A segunda novidade foi o Share, tão inspirador quanto Jerusalem e com receitas igualmente ricas e únicas de renomados chefes e mulheres comuns. Share é o registro do belo trabalho da ONG Women for Women International ao redor do mundo, cujo objetivo principal é resgatar mulheres da condição de vítimas e sobreviventes de guerras e ajudá-las a reconquistar o seu espaço em sociedade, inspirando muitas outras que se encontram em situação semelhante.
Food builds our physical resilience, brings us joy, and strengthens our bonds with family and friends. What we choose to eat, and how we choose to prepare it, can also generate employment, wealth and economic stability for others. (Prefácio de Meryl Streep)
Até hoje me arrependo de nunca ter oferecido abacate aos mais velhos quando eram bebês. Aqui nos states abacate é um dos primeiros alimentos sólidos oferecidos a partir do sexto mês junto da banana e batata doce por exemplo. Os três valem como uma refeição e são muito mais nutritivos que o mingau de arroz ainda tão receitado pelos pediatras. No Brasil abacate é considerado forte e muito gorduroso para dar para criança pequena, pelo menos era e por causa deste preconceito e falta de informação da minha parte não ofereci à Estela. O David ficou sem provar pelo mesmo motivo e hoje só aproveita os benefícios desta fruta quando acrescento em vitaminas (smoothies) que transformo em picolé. A Cecília adora comer o abacate puro, um dos seus lanches favoritos.
Registro de um clássico da nossa cozinha desta vez de cara nova. As almôndegas que sempre faço seguindo mais ou menos a mesma receita ganharam temperos pouco usados por esta que vos escreve e a adição da carne de cordeiro moída de sabor intenso e muito particular. Fiquei imaginando os perfumes que não exalam das cozinhas de Jerusalem porque a nossa ficou de chamar pra mesa.
A lancheira de hoje, autoexplicativa. ;-)
Against all grain ou Contra todos os grãos em tradução livre é um blog de culinária que quando você começa a ler não consegue mais parar.
A receita de biscoitos de chocolate sem glúten é tão deliciosa e rica que você se esquece facilmente de que não há um único grão de farinha de trigo nela. Adoramos fazê-la e devorá-la. ;-)
E sempre que posso e tenho ingredientes de sobra faço o dobro e congelo metade.
Ingredientes:
1/4 de xícara de gordura vegetal não hidrogenada de palma ou manteiga de boa qualidade
1/4 de xícara de açúcar de coco
2 colheres de sopa de mel puro
1 ovo caipira em temperatura ambiente
2 colheres de chá de extrato de baunilha puro
1 1/2 xícara de farinha de amêndoa (tenho misturado farinha de castanha do Pará, nesse caso 1 xícara de amêndoas e 1/2 de castanhas ou quando dobro a receita 1 1/2 de amêndoas mais 1 1/2 de castanha do Pará)
2 colheres de sopa de farinha de coco (já fiz sem com sucesso)
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1/4 de xícara de chocolate negro (100% ou 70%) em pedaços
1/4 de xícara de gotas de chocolate de boa qualidade de preferência sem lecitina de soja
Modo de preparo:
Aqueça o forno a 180ºC.
Bata na batedeira ou processador de alimentos a gordura vegetal, o açúcar, o mel, o ovo e o extrato de baunilha até obter um creme.
Adicione a farinha de amêndoa e de coco, o sal e bicarbonato de sódio e bata por alguns segundos até formar uma massa raspando as beiradas até que toda a farinha tenha sido incorporada.
Misture o chocolate negro e as gotas de chocolate com uma colher.
Coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga.
Asse por até 12 minutos cuidando para não queimar. Guardar em um pote na geladeira e encher a pança de muito ♥♡♥.
»»»Observações da autora da receita«««
Caso faça para congelar diminua a quantidade de farinha de coco para 1 colher de chá. Neste caso seriam 3 colheres de sopa + 2 colheres de chá.
A gordura vegetal de palma é usada com o objetivo de deixar os biscoitos com aquela consistência "chewy" de cookies. Caso prefira não usar sugiro manteiga e não óleo de coco nesta receita.
O açúcar de coco confere aquela cor marrom escuro tão particular dos tradicionais "chocolate chip cookies".
Do freezer para o forno. Seguir as intruções de preparo da massa acima. Formar uma massa redonda e em seguida amassar no formato de um tronco. Embrulhar com papel manteiga e torcer as beiradas para não deixar entrar ar. Pode congelar por 6 meses. Quando for assar... Aquecer o forno a 160ºC. Cortar a massa com a ajuda de uma faca e assar por 15 minutos.
Manhã nublada na cozinha de onde eu saí apenas para amamentar a Cecília.
Manhã nublada enrolando bolinhas de carne inspiradas pelo Ottolenghi, fazendo picolé, descascando batatas e cortando tomates.
Por acaso me lembrei do almoço e do tofu vencido já a um dia na geladeira. Eu raramente compro tofu. Só mesmo quando bate um desejo louco de comer soba com couve e tofu e assim mesmo só compro quando encontro o germinado orgânico. Então que houve um desejo louco e eu me esqueci!!! Ha ha ha. Mas ah, primeiro que não tinha soba e segundo que seria muito empenho para uma segunda nublada e precuiçosa. Posterguemos o desejo, então.
Vamos de "tofu scramble eggless" mesmo! E com pimentão e tomate da fazenda e cenoura do mercado. Azeite e sal por cima. Yum! Alimentou eu e a Cecília muito bem.
P.S. A torrada foi pura gula mesmo. :D
Comprei uma caixa pequena de figos frescos para fazer a torta de figo especial que vi no site da Fer. As horas foram passando, os dias e logo a semana. Uma semana cheia por sinal, a mil por hora...a semana e a bebê. Então, mudei de torta para geléia num pulo pois que os figos estavam dando adeus de lencinhos. E foi uma bela de uma escolha porque ficou uma delícia.
Torta da Fer, me aguarde pois o verão ainda não acabou. ;-)
Ingredientes:
1 caixa pequena de figos frescos
Suco de 1 laranja
Suco de 1 limão
1 xícara de açúcar turbinado
1/3 xícara de água
Modo de preparo:
Lavar os figos e cortar os talos. Dividí-los ao meio e colocar em uma assadeira pequena ou tijela. Cobrir com suco de laranja, de limão, água e açúcar e deixar descansar por no mínimo 30 minutos e no máximo uma hora. Mexer de vez em quando.
Em fogo médio-alto, mexer bastante até ferver e dissolver todo o açúcar. Abaixar o fogo para médio-baixo e continuar mexendo e espremendo com um garfo ou amassador a geléia que já deve estar se formando. Leva mais ou menos 45 minutos.
Na etapa final precisei adicionar um pouco de água duas vezes para evitar que a geléia queimasse. Quando os figos tiverem desmanchado desligue o fogo e transfira para um pote de vidro.
Hoje o David fica apenas meio período na escola e almoça em casa comigo e com a Cecília. Já a Estela que fica o dia inteiro levou sua lancheira repleta de gostosuras.
De lanche. Barra de granola caseira e frutas silvestres.
De almoço. Purê de batatas e raíz japonesa com caldo de frango, salada de alface e pepino e melância.
Para beber, água.
E vocês? O que mandaram nas lancheiras das crianças?
Acordamos tarde. Justo hoje que o David leva dois lanchinhos + almoço. Então, coloquei a Cecília para tomar café (kiwi, blueberries, bolo de choco e abobrinhas, uva passa e queijo fresco = t u d o no chão!) e comecei...
De lanche.
Estela: uma fatia de bolo caseiro de chocolate com abobrinhas + uma ameixa.
David: para o lanche da manhã morangos e chips de feijão preto e grãos, para o lanche da tarde pêra e torrada integral. Basicamente estes são os dois ítens processados que entram em casa. O chips e a torradinha. Ambos com pouquíssimos ingredientes e nenhum nome alien no meio.
De almoço.
Os dois levaram macarrão de quinoa sem glúten com molho de tomate caseiro, queijo fresco ralado e maçã. Água para acompanhar.
Faltou um verde, não é...felizmente temos o dia pela frente para compensar. :-)
Esta receita deliciosa e substanciosa foi inspirada no Chocolate Zucchini Bread da talentosa Elise. Ela rende dois bolos (fôrma para pão) e pode ser congelada com sucesso. As crianças adoram levar de lanche para a escola ou comer depois da refeição como sobremesa. Sem dúvida um bolo de chocolate com um algo a mais.
Minhas alterações de sempre: em vez da farinha branca processada →trigo vermelho/espelta (spelt) e no lugar do açúcar refinado → rapadura granulada (sucanat). O trigo vermelho teve sua origem há mais de 8 mil anos e ainda conserva suas características originais por não ter sofrido hibridação. Portanto se trata de uma farinha mais rica e complexa do ponto de vista nutricional. Além destas qualidades, o trigo espelta substitui facilmente as receitas que pedem farinha branca ou integral. Tudo de bom.
Ingredientes:
4 xícaras de abobrinhas descascadas e raladas que equivale a mais ou menos 4 abobrinhas italianas (pode ser com casca mas a turminha curte sem)
2 1/2 xícaras de farinha de trigo espelta
1/2 xícara de cacau puro em pó - the real deal
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1 colher de chá de canela em pó
1 1/2 xícara de rapadura granulada (sucanat)
2 ovos
3/4 xícara de manteiga derretida (12 colheres de sopa ou 1 1/2 barra)
1/2 colher de chá de extrato de amêndoa
Modo de preparo:
Coloque a abobrinha ralada em uma peneira e deixe escorrer o excesso de água.
Aqueça o forno na temperatura de 180ºC (350ºF) e unte duas fôrmas para pão com manteiga e trigo.
Misture com vigor a farinha espelta, o cacau, o bicarbonato de sódio, o sal e a canela em pó até que não haja mais pelotas.
Em um pote separado bata bem os ovos com a rapadura granulada até formar um creme uniforme. Nesta estapa você pode usar tanto a mão quanto a batedeira. Adicione a manteiga derretida e o extrato de amêndoa e misture.
Transfira as abobrinhas para esta mistura de ovos com açúcar e mexa para incorporar os ingredientes. Adicione os ingredientes secos devagar em 3 etapas, mexendo sem parar.
Divida a mistura pronta entre as duas assadeiras. Não demore nesta etapa pois quando os ingredientes secos se misturam com os molhados o processo de levedura se inicia.
Leve ao forno e asse por 50 minutos ou até que um palito inserido no meio saia fácil e limpo. Espere esfriar para desenformar e partir.
Quando nós trocamos a pia do banheiro de casa, resolvemos um problema e arrumamos um outro um tanto desagradável. Depois de bons meses de uso notamos que a pia entupia com frequência cada vez que alguém precisava lavar as mãos, escovar os dentes, limpar o nariz... tudo isso porque o cano dá literalmente umas três voltas malucas até desembocar na parede!
Sentia um frio na espinha quando precisava recorrer aos desentupidores químicos pesados. Marido não aprovava, mas também não oferecia nenhuma alternativa menos agressiva e eficiente. Eu rodava lojas e supermercados procurando por um produto ecológico, menos químico e nada. Voltava para casa determinada a aguentar aquela aguinha parada, pedia para todo mundo fazer a higiene no banho, até que chegava uma hora que eu tinha que recorrer aos diabos verdes da vida. Ou morte.
Santo Facebook. Santas páginas de SOS da vidinha do lar porque foi assim que descobri os dois ingredientes potentes e do bem que dão conta deste e de muitos outros problemas: vinagre e bicarbonato de sódio. Bummm!!! Eureka!!! Naquele mesmo dia testei a receita e desde então nunca mais precisei recorrer aos produtos químicos tão perigosos e tóxicos. Sem contar que agora a pia passa mais tempo sem entupir. Alegria geral!
Esta receita é muito simples, mas é importante seguir todos os passos, como em um experimento químico. ;-)
● Despejar uma panela de água fervida no ralo.
● Colocar no ralo 1/2 xícara de bicarbonato de sódio. Deixar agir por alguns minutos.
● Colocar sobre o bicarbonato 1 xícara de vinagre e 1 xícara de água fervida. Tapar a saída do ralo por no mínimo 5 minutos e no máximo 10. É normal que a mistura entre em efervescência. Cubra rápido para evitar perder muito do produto.
● Para finalizar despejar mais uma panela de água fervida. Pronto!
Depois me contem se deu certo!
Receita original da Crunchy Betty. Uma benção!
Eu adoro cozinhar determinados pratos só para mim independente do gosto do restante da casa. É uma forma de me presentear, me encher de amor e mimos depois de um dia longo de trabalho.
Nestas ocasiões eu procuro relaxar e não esquentar a cuca caso ninguém mais queira me fazer companhia e decida pegar uma fruta na fruteira (porque o paladar dos pequenos se desenvolve devagar...com o tempo...algo para relembrar).
Esta é a melhor época do ano para fazer o patê de beringela da minha mãe. Os campos da fazenda encontram-se plenos de vida nas formas de tomates grandes e suculentos, pimentões de cores fortes e beringelas longas e delicadas. Adicione orégano e alecrim. Azeite e sal e você terá chegado ao paraíso. Só que em terra firme mesmo. Aproveitei o que havia sobrado da última colheita e fiz um pouquinho para mim.
Resta saber quem vai me acompanhar além da Cecília e a sua curiosidade bonita de se ver.
Primeiro dia de aula. Primeiro dia de lancheira. :D A Estela e o David almoçam e lancham na escola por causa dos horários daqui e todo o dia é a mesma coisa: preparo tudo antes deles pegarem o ônibus num fôlego só. Sempre mando frutas, vegetais e/ou legumes, um prato simples quente e um quitute caseiro. A refeição completa é feita em casa no jantar. Este é o registro do dia de hoje. ;-)
Lanchinho: frutas silvestres e bolo de banana caseiro (receita acima).
Almoço: milho orgânico local, ovo cozido, vagem da fazenda e pêssego.
Acompanha água.
